Trump acusa senadora Democrata de fazer "qualquer coisa" por fundos para campanha eleitoral

Trump acusa senadora Democrata de fazer "qualquer coisa" por fundos para campanha eleitoral
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Casa Branca depressa veio ao socorro do presidente, depois de mais um momento inflamado nas redes sociais. Porta-voz diz que Trump não fez qualquer acusação machista.

PUBLICIDADE

O Presidente dos EUA, Donald Trump, intensificou o debate sobre o assédio sexual no país, ao atacar a senadora Kirsten Gillibrand, acusando-a de “estar disposta a tudo” para obter financiamento para as suas campanhas eleitorais.

A acusação de Trump à senadora democrata, eleita pelo Estado de Nova Iorque foi feita através da sua conta na rede social Twitter, um dia depois de Gillibrand ter reclamado a sua demissão por alegado assédio sexual a vaias mulheres.

A senadora classificou a mensagem de Trump como “uma difamação sexista para procurar silenciar a minha voz”.

Casa Branca socorre o presidente 

A porta-voz de Trump, Sarah Huckabee Sanders, negou que a mensagem no Twitter fosse sexista.

A mensagem de Trump não respondeu às acusações de assédio sexual, mas disse da senadora: “A insignificante senadora Gillibrand, uma criada completa de Chuck Schumer (líder dos democratas no Senado) e alguém que vinha ao meu escritório ‘mendigando’ fundos para as suas campanhas há não muito tempo – e que faria qualquer coisa para os obter – está agora em campo para lutar contra Trump”.

Na véspera, Gillibrand disse que Trump deveria resignar, porque há acusações credíveis contra ele.

Além de que, acrescentou, “o Congresso deveria investigar as múltiplas alegações de assédio e ataque sexual contra ele”.

Democratas indignados

A mensagem de Trump inflamou os democratas, que o criticaram por voltar a aviltar uma mulher.

Trump não respondeu a exigências anteriores de demissão avançadas por três senadores homens, o independente Bernie Sanders, do Estado do Vermont, e os democratas Cory Booker, de Nova Jérsia, e Jeff Merkley, do Oregon.

Horas depois, foi a senadora democrata Mazie Hirono, eleita pelo Estado do Havai, a reclamar a resignação de Trump, declarando que a mensagem deste no Twitter contra Kirsten “era mais outro exemplo da sua misoginia”.

Apesar de os republicanos, na sua maioria, terem permanecido silenciosos, o senador Jeff Flake, eleito pelo Estado do Arizona, e crítico frequente de Trump, afirmou: “Penso que (a mensagem) é desapropriada”.

No domingo, a embaixadora dos EUA, Nikki Haley, afirmara que as mulheres que acusaram Trump de assédio e ataque sexual “deveriam ser ouvidas”.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Trump e o Efeito Jones: Democratas esperam novo ciclo

Violações e assédio sexual no país da igualdade de género

Trump apoia candidato envolvido em escândalos sexuais