Testemunhos contraditórios sobre a cancela de Millas

Testemunhos contraditórios sobre a cancela de Millas
Direitos de autor Wikimedia Commons/Henri MOREAU
De  Nelson Pereira com Lusa
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A investigação sobre as razões do acidente na passagem de nível de Millas vai ter de apurar se as barreiras estavam levantadas, como diz a condutora do autocarro escolar, ou fechadas, como afirma a ferroviária francesa SNCF

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A condutora do autocarro de transporte escolar que na quinta-feira colidiu com um comboio, em Millas, no sudoeste de França, afirma que as cancelas da passagem de nível estavam levantadas quando atravessou a linha, segundo o procurador da República de Marselha, Xavier Tarabeux. A companhia ferroviária francesa diz o contrário.

Entre as cinco vítimas mortais do acidente está uma criança portuguesa de 11 anos. O acidente provocou também 18 feridos, com idades compreendidas entre os 11 e os 17 anos, nove dos quais se encontram em estado crítico.

François Picq, um passageiro frequente dos transportes feroviários nesta linha, lembra que este sistema de cruzamento de vias tem provocado vários acidentes graves:

"Este não é o primeiro incidente nesta linha, mesmo que este seja muito mais trágico do que outros. Se incidentes como este acontecem, quer dizer que não tem sido feita a manutenção da linha"

De acordo com o procurador da República, o sistema de articulação das barreiras da passagem de nível, danificado no acidente, estava em posição fechada. A investigação em curso deverá demonstrar se a barreira funcionou corretamente, acrescentou Xavier Tarabeux.

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