Oriol Junqueras sabe esta sexta-feira se sai em liberdade

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O anterior vice-presidente catalão está em prisão preventiva desde 02 de novembro.

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Oriol Junqueras vai ter de esperar até esta sexta-feira para saber se pode deixar a prisão de Extremera, em Madrid.

O líder do partido Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) foi ouvido esta quinta-feira no Supremo Tribunal de Espanha sobre a sua participação no processo independentista da Catalunha, mas a deliberação dos juízes não chegou a uma conclusão e só deverá ser retomada esta sexta-feira.

Na audiência, Junqueras descreveu-se como um homem "religioso" e "de paz", tendo o seu advogado pedido a libertação imediata do seu cliente para que este possa exercer o mandato como deputado no parlamento catalão. A investidura dos membros eleitos para a assembleia parlamentar catalã está marcada para o próximo dia 17.

Não viemos aqui falar sobre política, este não é o espaço. Discutimos o direito à liberdade, o direito a estar com os familiares, o direito à representação política, o direito a se defender e a necessidade desses direitos, o exercício desses direitos, pesar mais do que um alegado risco de rebelião, que é muito improvável", afirmou o advogado de Junqueras, Andreu van den Eynde. No entanto, a acusação defende a manutenção da sanção de prisão preventiva para Junqueras. No entender dos procuradores, o antigo vice-presidente da região autónoma continua a apresentar o risco de rebelião, sedição e desvio de fundos, as acusações que levaram ao seu encarceramento no passado dia 02 de novembro. Nas últimas horas, Junqueras divulgou uma mensagem no Twitter onde a principal ideia é o "estoicismo" de quem acaba na prisão.

O futuro da Catalunha mantém-se em aberto, já que os partidos independentistas - que conseguiram a maioria nas eleições de 21 de dezembro, apesar da vitória do partido Ciudadanos - não anunciaram ainda a formação de uma coligação de governo.

Por outro lado, os partidários de Oriol Junqueras acreditam também que caso Carles Puigdemont, anterior presidente catalão e líder da segunda formação política mais votada, o Juntos pela Catalunha, não regresse em breve do seu exílio na Bélgica, deve afastar-se em definitivo e ceder o poder ao líder da ERC.

Recorde-se que o partido do ex-vice-presidente catalão ficou no terceiro lugar do último ato eleitoral na Catalunha.

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