Salvadorenhos nos Estados Unidos em risco

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De  Euronews
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Os naturais de El Salvador residentes nos Estados Unidos viram a data de 9 de setembro de 2019 como o último dia fixado pela administração Trump para saída do território daqueles que aí se encontram com Estatuto de Proteção Temporária.

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Os protestos e apelos fazem ouvir-se nas ruas de Washington, um dia após a decisão do departamento de segurança interna norte-americano de revogar o estatuto de proteção temporária concedido a cidadãos de El Salvador.

Até 09 de setembro de 2019, data de fim do prazo dado pelo Departamento de Segurança Interna para uma transição ordeira, cerca de 200 mil salvadorenhos serão abrangidos pela medida.

"Acho que é uma tremenda injustiça não apenas contra os salvadorenhos, mas também hondurenhos, mulheres e homens, pessoas com famílias, com casas, com crianças aqui nascidas. Por isso, o que está a acontecer neste país é uma tirania, na realidade, e é tempo de parar", dizia Lindolfo Carballo, ativista salvadorenho residente nos Estados Unidos e em protesto nas ruas de Washington.

Cidadãos da Nicarágua, Honduras e Haiti viram anteriormente revogados estatuto idêntico, que se prende com catástrofes naturais e que, no caso salvadorenho, foram os terramotos de 2001.

Hugo Marinez, ministro dos Negócios Estrangeiros de El Salvador, fez um apelo: "A primeira coisa que quero dizer às pessoas é que precisam de manter a calma. Temos mais 18 meses, desde março deste ano até setembro de 2019."

A diplomacia salvadorenha tenta agora encontrar alternativas de legalização e permanência nos estados unidos para os concidadãos, depois de o Canadá já ter anunciado que entrará em contacto com grupos e organizações que representem a comunidade para evitar uma vaga de emigração ilegal.

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