O nome da Macedónia, uma questão com 25 anos

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A Antiga República Jugoslava da Macedónia quer entrar para a União Europeia e para a NATO. Para que tal aconteça, é preciso resolver a questão do nome do país, contestado pela Grécia.

Atenas diz que *Macedónia *é um nome sobre o qual tem direitos históricos.

Mas agora Skopje propõe uma solução que agrade a ambos lados até ao fim do ano. Um encontro em Nova Iorque marca o início das conversações, agendadas para breve.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Macedónia, Nikola Dimitrov, explicou à Euronews os objetivos do novo posicionamento do seu Governo:

"Queremos atingir dois objetivos. Ter a certeza de que a identidade de quem vive na Macedónia permanece intacta. E queremos que haja uma forma digna de distinguir o país que é a Macedónia da região da Macedónia, que existe na Grécia."

A posição do Governo é defendida pla principal força de oposição, o Partido Democrático para a Unidade Nacional Macedónia, de centro-direita. No entanto, este insiste em que seja feito um referendo vinculativo sobre o nome.

"A solução não deve alterar a identidade nacional dos macedónios," explicou Aleksandar Nikolovski, vice-presidente do PDUN-M.

"Nem o nome da nossa língua, nem a nossa identidade ou cultura."

Skopje disposta a ultrapassar obstáculos do passado

Desde a declaração de independência da Macedónia, 1991, as relações com a Grécia são distantes.

Mas o novo Governo critica posturas de Executivos anteriores. E propõe diálogo a Atenas, argumentando que está disposto a ultrapassar obstáculos do passado:

Nikola Dimitrov diz que não lhe "parece que tenha de ter a obrigação de estar orgulhoso de coisas que poderão ter acontecido há dois mil anos ou mais".

"Queremos dar este passo para termos um futuro mais próspero", explicou o ministro macedónio dos Negócios Estrangeiros ou Relações Exteriores. 

O otimismo reina na capital da ARJ da Macedónia. Muitos querem pôr fim a um problema com 25 anos.