Primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, diz que o programa de resgate deverá estar concluído em agosto deste ano.
O parlamento grego aprovou um novo pacote de reformas acordado com os credores internacionais, em troca da nova parcela do resgate de cerca de 6,5 mil milhões de euros.
A lei foi aprovada com os votos a favor da coligação governamental, enquanto os partidos da oposição votaram contra.
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, centrou a intervenção na necessidade de se olhar para o período de pós-resgate.
Entre as medidas que geraram mais oposição inclui-se o endurecimento das condições para as greves a nível local, a criação de um sistema eletrónico para as execuções hipotecárias, e a reforma nos subsídios familiares.
Novas exigências na convocação de greves locais
Com a aprovação das novas leis, as assembleias que antecedam a convocação de uma greve deverão garantir nas representações sindicais locais uma participação mínima de 50% dos filiados.
A oposição também criticou o sistema eletrónico para execução de hipotecas, uma medida que, na sua opinião, não protege suficientemente a primeira casa.
Mais ajudas económicas por filho
Outro dos pilares deste pacote de reformas é o aumento das ajudas económicas por filho.
Até agora, os subsídios só eram concedidos a famílias com mais de três filhos, independentemente do rendimento.
Durante o debate no parlamento, milhares de pessoas protestaram junto ao parlamento, numa ação convocada pelos sindicatos em que se registaram alguns confrontos isolados entre manifestantes e a polícia.
Houve também movimentos grevistas para contestar o pacote de reformas acordadas entre o Governo de coligação liderado pelo partido de esquerda, Syriza, do primeiro-ministro, Alexis Tsipras, com os credores.