Autoridades do país dizem ter detido vários elementos de uma célula ligada ao procurado ex-polícia Óscar Pérez
As autoridades venezuelanas dizem ter detido cinco elementos de uma "célula terrorista" ligada a Óscar Pérez, o ex-piloto da polícia que no ano passado roubou um helicóptero e atirou granadas contra edifícios do Governo.
Procurado em todo o país foi encurralado esta segunda-feira pelas forças policiais no esconderijo onde se encontrava nos arredores de Caracas.
"Estão a disparar contra nós. Usam lança granadas, francoatiradores. Há civis aqui dentro. Dissemos que nos entregaríamos, mas não querem que nos entreguemos. Querem matar-nos", disse o ex-polícia num vídeo divulgado através das redes sociais em que aparece com o rosto ensanguentado.
Dois polícias e vários alegados terroristas morreram na operação. Desconhece-se o que aconteceu a Óscar Pérez. A CNN diz que morreu mas a informação não foi oficialmente confirmada.
O Presidente venezuelano disse que o grupo desmantelado preparava um ataque com um carro-bomba e era financiado a partir da Colômbia.
"Já estão a falar e a contar tudo. Os planos terroristas que tinham eram aterradores", sublinhou Nicolás Maduro.
O nome de Óscar Pérez tornou-se conhecido em julho do ano passado. De acordo com o Governo lançou várias granadas de um helicóptero da polícia científica contra edifícios governamentais em Caracas.