Trump apoia marcha anti-aborto

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De  Nelson Pereira
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Num discurso aos participantes da 45ª Marcha pela Vida, em Washington, o presidente norte-americano prometeu garantir a liberdade religiosa e de consciência nos serviços de saúde do país

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A Marcha pela Vida organizada em Washington pelo movimento anti-aborto teve na sexta-feira, pela primeira vez na história, o apoio de um presidente americano em exercício.

Donald Trump falou aos participantes na 45ª Marcha pela Vida através de uma ligação vídeo.

O presidente lamentou que os Estados Unidos estejam entre os sete países (ao lado da China, Coreia do Norte, Canadá, Holanda, Singapura e Vietname) que permitem abortos voluntários depois de 20 semanas de gravidez e prometeu garantir a liberdade religiosa e de consciência nos serviços de saúde do país.

"Anuncio que acabámos de lançar uma nova proposta para proteger a liberdade de consciência e os direitos e liberdades religiosas de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde. Estamos a proteger a santidade da vida e da família como base de nossa sociedade", disse Trump.

Um discurso talhado para os protestantes evangélicos brancos que constituem a sua base de apoio mais importante, dias depois de a imprensa norte-americana ter revelado que Trump pagou, um mês antes das eleições de 2015, 130 mil dólares pelo silêncio de uma atriz porno sobre alegados encontros sexuais que tiveram um ano depois do casamento com Melania.

Este sábado, terá lugar em mais de 300 cidades norte-americanas a segunda edição da Marcha das Mulheres, que em 21 de janeiro de 2017, um dia depois da tomada de posse de Trump, reuniu mais de três milhões de pessoas em todo o país para manifestar oposição ao novo presidente.

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