Crise migratória na América Latina

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A Amnistia Internacional acusa as autoridades mexicanas de devolverem à morte os migrantes chegados do chamado Triângulo Norte da América Central: Honduras, Guatemala e El Salvador. Na Colômbia, a população fronteiriça insurge-se contra a migração venezuelana.

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Ignorados e sem protecção, é o que chama a Amnistia Internacional aos que, fugidos da violência de gangues organizados e da pobreza entranhada que atingem o triângulo norte da América Central, chegam ao México com esperança de sobreviver.

Contra a lei nacional e internacional, diz a Amnistia, o Instituto da Imigração do México reenvia para circunstâncias mortais os migrantes que buscam asilo:

"O regresso é uma violação da lei mexicana e da lei internacional que consiste em devolver uma pessoa a um território onde a segurança ou a vida dela está em causa. Dia após dia, apesar de terem medo de morrer, terem ameaças de morte, haver ataques contra elas, há pessoas da América Central a serem devolvidas a uma morte provável", afirma Madeleine Penman, investigadora no México da ONG.

Vêm do chamado triângulo norte da América central, Honduras, El Salvador e Guatemala, sujeitam-se a condições penosas e não têm acesso a informação legal sobre os direitos migratórios e de permanência. Tal como muitos mexicanos, o último objectivo é, muitas vezes, chegar aos Estados Unidos.

Imigração: o problema latino-americano

A América a manter a imigração na ordem do dia, com os migrantes venezuelanos que fogem à crise económica sufocante a provocar manifestações de protesto na população fronteiriça colombiana.

Em Cucuta, a ocupação de instalações sanitárias públicas e o acampamento precário de mais de meio milhar de venezuelanos naquilo que já se conhece como "Hotel Caracas" é o lado mais visível do acréscimo de 62 % de venezuelanos entrados na Colômbia na segunda metade de 2017.

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