Prisões francesas bloqueadas por tempo indeterminado

Prisões francesas bloqueadas por tempo indeterminado
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De  Lurdes Duro Pereira
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Os guardas prisionais franceses estão determinados a levar o protesto até ao fim. As negociações desta terça-feira entre o sindicato do setor e o Governo caíram por terra e muitos exigem, agora, a demissão da ministra da Justiça

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Mantém-se o braço de ferro entre os guardas prisionais e o Governo francês. As ações de protesto prosseguem, esta quarta-feira, um dia depois de os sindicatos do setor terem abandonado a mesa das negociações. Uma iniciativa que está a afetar mais de 70 estabelecimentos prisionais.

Para o coordenador do Observatório Internacional das prisões em França, François Bès, só há uma forma de resolver aquela que já é considerada a maior crise dos últimos 25 anos. "A situação é catastrófica e está a atingir toda a gente: prisioneiros, familiares, guardas prisionais e assistentes. Estamos a viver uma situação de sobrelotação nas prisões, mas também de tensão e de violência em praticamente todos os estabelecimentos prisionais. É preciso retomar o controlo da situação e que haja medidas concretas para aliviar as prisões e acabar com o clima de violência."

Cansados dos ataques dentro das prisões, os profissionais e os sindicatos do setor exigem, agora, mais segurança e melhores salários e ameaçam avançar com uma greve nacional. Os protestos começaram depois de o Governo ter recusado criar mais de mil postos de trabalho ao longo dos próximos quatro anos.

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