U2 agradecem a "países de merda" o "sonho americano"

Atuação dos U2 nos Grammys2018 foi censurada na televisão
Atuação dos U2 nos Grammys2018 foi censurada na televisão Direitos de autor REUTERS/Lucas Jackson
Direitos de autor REUTERS/Lucas Jackson
De  Francisco Marques
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Atuação polémica da banda irlandesa no espetáculo dos Grammys foi censurada na transmissão televisiva do evento no momento da crítica indireta ao Presidente dos EUA, Donald Trump

PUBLICIDADE

Os U2 protagonizaram um dos mais controversos momentos da 60.a edição da cerimómia dos Grammys.

A bordo de uma barcaça no Rio Hudson e diante da Estátua da Liberdade, Bono Vox aproveitou o final da apresentação de "Get Out of Your Own Wy", um dos temas do último álbum de estúdio da banda, para fazer referência a um dos mais polémicos momentos da presidência de Donald Trump nos Estados Unidos.

"Abençoados sejam os 'países de merda' por nos terem dado o 'Sonho Americano'", entoou o vocalista da banda irlandesa, num momento que pode ser visto em baixo apesar de ter sido censurado na transmissão televisiva da cerimónia, relatou alguma imprensa, nomeadamente as edições eletrónicas da Pitchfork e do Hollywood Reporter.

Algumas horas após a atuação, os U2 publicaram no Youtube o vídeo desta polémica atuação nos Grammys e nas redes sociais colocaram a frase em que sublinharam o apoio aos países que terão sido insultados pelo Presidente dos Estados Unidos há duas semanas numa reunião à porta fechada sobre políticas de imigração.

O alegado teor ofensvo das declarações do líder da Casa Branca acabou por surgir nas páginas do Washington Post e correu mundo.

Donald Trump negou ter usado a expressão "shitholes countries" ("países de merda", numa tradução adaptada) durante a referida reunião, mas sem desmentir ter usado termos ofensivos contra alguns países da América latina e de África.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

U2 vão promover a União Europeia nos concertos

Trump desmente ter usado expressão grosseira

Nações Unidas dizem que palavras de Trump são "racistas"