Entre os membros da CPLP, o raro acontecimento apenas será visível na plenitude em Timor Leste. Os restantes países lusófonos apenas conseguirão ver uma parte
PUBLICIDADETimor Leste será a representante da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) na parte do mundo que esta quarta-feira vai poder assistir a um raro fenómeno astral: uma Super Lua Azul de Sangue.
Pela segunda vez este ano, o mundo vai poder observar uma Super Lua. Por ser a segunda de janeiro, ganha o título de Lua Azul.
Ao mesmo tempo, vai ocorrer um eclipse lunar, sendo este último fenómeno o responsável pelo tom vermelho que acrescenta ao satélite natural da Terra o epíteto Lua de Sangue. "A lua vai parecer muito grande comparando com a lua cheia habitual. Vai ser cerca de 14 por cento maior e 30 por cento mais brilhante que o normal. E isso será facilmente percetível", explicou Noah Petro, investigador no Centro de Voo Espacial Goddard.
O eclipse lunar terá o ponto alto às 13:30 (hora de Lisboa), numa altura em que o astro apenas estará visível do lado oposto do mundo. Por isso, a plenitude da Super Lua Azul de Sangue apenas será visível na longitude que cruza a ponta leste da Rússia e a Austrália, fazendo sombra também a Timor Leste.
Em Portugal, a Lua Azul nasce logo após as 18:00 (hora de Lisboa), logo após o pôr-do-sol (previsto para as 17:57).
A previsão meteorológica aponta para céu pouco nublado ou limpo, logo, haverá boas condições para observar a Super Lua Azul.