Falta de provas contra atletas não significa inocência

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De  Nara Madeira
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Decisão do Tribunal Arbitral do Desporto não significa inocência de atletas russos.

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Afinal, pelo menos uma parte dos atletas olímpicos russos poderá, eventualmente, participar nos Jogos Olímpicos de Inverno que arrancam na próxima semana na Coreia do Sul. Ainda assim, há questões formais que podem impedir a sua deslocação a Pyeongchang. O facto do Tribunal Arbitral do Desporto ter concluído que, em alguns casos, as provas não são suficientes, isso não significa que não tenha havido doping, ou que os desportistas vão de facto participar:

"A decisão do Tribunal Arbitral do Desporto não significa que os 28 atletas sejam convidados para os Jogos. Não ser sancionado não confere, automaticamente, o privilégio de um convite. Neste contexto, é também importante frisar que, na sua conferência de imprensa, o Secretário-Geral do organismo insistiu que a decisão não significa que esses atletas sejam declarados inocentes", explicou Mark Adams, porta-vos do COI.

Apesar das clarificações do Comité Olímpico Internacional, citando o responsável do Tribunal Arbitral do Desporto, para a Rússia esta decisão abre novas portas:

"Recebemos os relatórios do tribunal com a decisão sobre os nossos atletas, provando que as ações que foram tomadas, na defesa dos seus direitos, em tribunal, são justificadas e podem ser efetivas. E esperamos que essas ações continuem", afirmou Dmitry Peskov, porta-voz da presidência russa.

Outros 11 russos atletas que tinham recorrido da decisão do Comité Olímpico Internacional não ganharam o processo. Para o COI isso "demonstra, claramente, e uma vez mais, a existência de manipulação sistémica" do sistema antidoping de Sochi.

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