Nova política nuclear dos EUA enfrenta condenação internacional

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De  Nelson Pereira
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China, Rússia e Irão condenam a revisão da política nuclear norte-americana proposta pelo Pentágono

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"É absurdo considerar a China uma ameaça nuclear", declarou o Ministério da Defesa da China, comentando a nova doutrina nuclear dos Estados Unidos.

"Esperamos que os EUA abandonem a mentalidade da Guerra Fria e assumam as suas responsabilidades especiais no desarmamento", disse o ministro da Defesa chinês, num comunicado. Chang Wanquan acrescentou que o arsenal nuclear chinês tem uma função defensiva.

Na sexta-feira, o Pentágono defendeu o desenvolvimento de armas nucleares mais pequenas mas com equivalente poder de destruição, evocando a crescente ameaça bélica da China e da Rússia. O Departamento de Defesa dos Estados Unidos quer modernizar bases para mísseis balísticos e instalar armas nucleares de menor dimensão em submarinos.

Moscovo respondeu que tomará todas as medidas necessárias para assegurar a segurança do país, enquanto Teerão criticou a perigosa inconsciência do presidente norte-americano.

"A nova política nuclear dos Estados Unidos aproxima a humanidade da aniquilação", escreveu, numa mensagem via Twitter, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Mohammad Javad Zarif.

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