Lee Jay-yong foi condenado a dois anos e meio de prisão por, entre outras acusações, suborno e desvio de fundos num escândalo que levou à destituição da então Presidente Park Geun-hye. Na prisão desde fevereiro passado, Jay-yong saiu em liberdade e pediu desculpa por não ter estado no seu melhor.
De fato escuro, camisa branca e sem fugir à realidade em volta, o herdeiro do grupo Samsung, Lee Jae-yong, deixou a prisão de Seul onde passou o último ano a ler e a fazer exercício físico, segundo a imprensa sul-coreana, e a refletir, segundo ele.
Lee foi condenado a dois anos e meio de prisão por suborno e desvio de fundos num caso que expôs profundas ligações políticas a grandes conglomerados empresariais.
Aos jornalistas à saída das instalações de detenção, o vice-presidente da Samsung Electronics declarou: "De novo, tenho muita pena de não ter sido capaz do meu melhor perante todos vós. O ano que passou foi um tempo precioso para mim no qual pude ver-me em retrospectiva. Vou cuidar meticulosamente do meu comportamento e fazer o meu melhor."
O escândalo atingiu a antiga Presidente Park Geun-hye e levou-a à destituição. Geun-hye nega as acusações de suborno, abuso de poder e coerção; o caso segue para o Supremo Tribunal.
A deliberação do coletivo de juízes para a libertação de Lee foi inesperada e gerou controvérsia, mas um dos juízes afirmou que terá sido Geun-hye a pressionar Lee para contribuir financeiramente interesses não estatais.