Um documento do Governo britânico analisa cenários com quedas de até 16% no crescimento no Nordeste de Inglaterra
Estimativas oficiais do Governo britânico dão a entender que as regiões do Reino Unido que apoiaram a saída da União Europeia deverão ser mais afetadas pelas consequências.
Para chegar a esta conclusão efetuaram-se previsões de crescimento económico que medem o impacto, no espaço de 15 anos, da permanência no Mercado Único, de um acordo comercial com a União Europeia ou de uma saída sem acordo. Nenhum destes cenários é animador.
Entre o Nordeste de Inglaterra, a região de West Midlands e a Irlanda do Norte, apenas a última votou a favor da permanência.
O crescimento seria 3% mais baixo no Nordeste de Inglaterra se se mantiver o Mercado Único. 2,5% no Noroeste e na Irlanda do Norte.
Já no caso de se firmar um acordo comercial, o retrocesso poderia ser de 11% no Nordeste de Inglaterra e de 8% no Noroeste e Irlanda do Norte.
E se não houver acordo? Com o chamado "Brexit duro" a queda do crescimento poderá ser até 16% no Nordeste de Inglaterra, 12% no Noroeste e na Irlanda do Norte.
O Governo tentou desdramatizar dizendo que os números são provisórios. Certo é que a classe média britânica sofre a tensão inflacionista com um menor poder de compra por causa do aumento dos preços.