Netanyahu já reagiu à notícia: afirmou que "não significa nada numa sociedade democrática" e que está em condições de continuar a governar.
A polícia de Israel recomendou ao Procurador-Geral do país que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, seja acusado de dois crimes de corrupção, fraude e abuso de confiança. Netanyahu já reagiu à notícia: afirmou que "não significa nada numa sociedade democrática" e que está em condições de continuar a governar.
Esta recomendação surge depois de vários meses de investigação dos dois casos.
Num deles, o chefe governo e a mulher, Sara, são suspeito de terem aceitado subornos -- na forma de charutos e joalharia no valor de centenas de milhares de shekels -- de vários multimilionários.
No segundo estão em causa alegados negócios entre Netanyahu e o dono do jornal Yedioth Ahronoth.
De acordo com a investigação, primeiro-ministro e empresário tinham um acordo para que o jornal publica-se histórias favoráveis ao governo e o executivo tentaria retirar relevância a um jornal concorrente, o Israel Hayom.
A decisão agora deve ser tomada pelo Procurador-Geral do país.