Primeiro-ministro israelita afirma que relatório policial que o acusa de corrupção não tem qualquer fundamento e garante que se vai manter em funções.
Para o primeiro-ministro israelita, é tudo uma tempestade num copo de água. Aliás, face às acusações de corrupção feitas pela própria polícia israelita, dizer que Benjamin Netanyahu relativiza é pouco: antes garante que a coligação governamental se mantém estável, que não há qualquer motivo para falar em eleições antecipadas e mais.
"Depois de ler o relatório, o que posso dizer é que se trata de um documento extremamente parcial. Tem tantos buracos como um queijo suíço. Não tem sustentação", declarou em Telavive,
Ou seja, segundo o chefe de governo, tudo continua como está até ao final do mandato em 2019. Mas há quem tenha uma visão bem diferente deste quadro.
Segundo o antigo primeiro-ministro israelita Ehud Barak, "o cenário que está a ser revelado é horripilante. O grau de corrupção em causa, e ainda vamos conhecer mais detalhes, é assustador. Netanyahu deve suspender funções a partir do dia de amanhã. O Likud e os partidos da coligação têm de decidir quem o vai substituir durante esta fase".
As investigações duraram mais de um ano e resultaram em duas pronúncias por corrupção, fraude e abuso de confiança. Cabe agora ao Procurador-geral israelita formular ou não uma acusação oficial, num processo que pode levar meses.