Bombardeamentos regressam a Ghouta Oriental

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Forças do Governo sírio retomaram a ofensiva e continuam a provocar mortes mesmo depois de cessar-fogo acordado

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O derrame de sangue prossegue na Síria horas depois do Conselho de Segurança da ONU aprovar, por unanimidade, um cessar-fogo humanitário de um mês.

Na manhã deste domingo pelo menos três civis morreram e outros 26 ficaram feridos na sequência de bombardeamentos e disparos de artilharia, por parte das forças do Governo sírio, na região de Ghouta Oriental, bastião opositor nos arredores de Damasco.

A tranquilidade inicialmente subjacente ao projeto de resolução apresentado pelo Kuwait e pela Suécia esbarra em outra realidade prática.

"Este é um pequeno passo no alívio do sofrimento do povo sírio. Ainda há muito trabalho a fazer para por termo à crise. Reiteramos que a solução política é o único meio para resolver a crise na Síria", disse recentemente Mansour Ayyad Al-Otaibi, embaixador do Kuwait na ONU, sem imaginar que logo depois as palavras voltariam a ganhar um novo sentido de urgência.

Este domingo, a Rússia pediu aos países que apoiam a oposição síria para exercer influência sobre os grupos de forma a garantir o cumprimento da resolução adotada pelo Conselho de Segurança.

Sobre a ofensiva contra Ghouta Oriental pelas forças governamentais nem uma palavra.

A resolução exclui do cessar-fogo os grupos Estado islâmico (EI) e a Organização de Libertação do Levante, uma aliança criada em torno da Frente de Al-Nusra, o nome da antiga filial síria da Al-Qaida. De acordo com o Governo sírio está presente em Ghouta Oriental.

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