À procura de uma maioria em Itália

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De  Euronews
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País vive um impasse político com o Movimento 5 Estrelas e a Liga a reclamarem o direito a governar após eleições de 4 de março. A partir do próximo dia 23 o Presidente ouve os partidos

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O Parlamento italiano procura a maioria. O resultado das eleições de 4 de março traduziu-se numa divisão clara entre o norte e o sul mas agora a prioridade passa por encontrar coligações possíveis para a governabilidade.

316 assentos na Câmara dos Deputados, a câmara baixa, garantem a maioria absoluta e há apenas duas soluções numericamente possíveis a começar por uma coligação hipotética do Movimento 5 Estrelas (M5S) com o Partido Democrático, que teria a maioria de mais de 330 assentos.

A alternativa é uma coligação entre o Movimento 5 Estrelas com a Liga mas os dois cenários são improváveis.

"A coisa mais provável é que seja a coligação de centro-direita a ter de formar Governo, talvez não com Matteo Salvini como primeiro-ministro mas com outra personalidade do centro-direita que procurará depois a maioria. Matteo Renzi está a tentar exasperar a situação no seio do Partido Democrático para bloquear qualquer possível entendimento para uma coligação do Movimento 5 Estrelas pedida por alguns grupos do Partido Democrático", explicou, em entrevista à Euronews, o analista político Alessandro Sansoni.

A derradeira alternativa é um Governo de unidade nacional garantido pelo chefe de Estado, Sergio Mattarella, ou um Governo para reescrever a lei eleitoral e partir para eleições antecipadas.

O primeiro braço-de-ferro no Parlamento será na eleição dos Presidentes da Câmara Baixa e do Senado.

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