A tecnologia de ponta na luta contra a osteoporose

A tecnologia de ponta na luta contra a osteoporose
De  Nuno PrudêncioAntónio Oliveira e Silva
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Estivemos em Itália, onde conhecemos uma empresa que inova no diagnóstico da doença.

Neste Business Planet fomos a Roma para saber mais acerca do imenso desafio que é para uma empresa encontrar financiamento específico para desenvolver a atividade a que se dedica.

Falámos com Fabrizio Landi, cofundador de uma plataforma de investimento que transforma ideias inovadoras em realidade. Isto num setor que emprega cerca de 650 mil pessoas na Europa.

"O setor dos dispositivos médicos é muito importante para a economia europeia," explicou Fabrizio Landi à Euronews.

"É uma área que ajuda pacientes da Europa e do mundo inteiro a encontrar tratamentos e diagnósticos mais adequados, melhorando a sua qualidade de vida."

Em Lecce, região de Puglia, no sul de Itália, conhecemos um exemplo que não deixou nada por mostrar, graças à Ecolight.

A Ecolight é uma empresa especializada em tecnologia biomédica e criou uma tecnologia não invasiva para o diagnóstico da osteoporose.

Uma técnica que permite detetar sintomas muito cedo e que, numa Europa envelhecida, pode salvar muitas vidas, de acordo com Sergio Casciaro, da Ecolight.

"Na Europa, por exemplo, há anualmente 3 milhões e 300 mil pessoas a sofrer fraturas ósseas por causa da osteoporose. Apenas 3% dessas pessoas tinham feito testes para diagnosticar o estado dos ossos. A maior parte das vítimas sofre fraturas sem sequer saber que padece desta patologia."

A tecnologia começa a ser aplicada em vários centros médicos europeus. E a Ecolight não pára de crescer. Conta já com 30 trabalhadores.

"É uma tecnologia única no mundo, que permite fazer diagnósticos quando as pessoas ainda são jovens," explica Caciaro.

"Isso permite uma intervenção não só do ponto de vista farmacológico, como também introduzir mudanças em termos de estilo de vida, regimes alimentares, exposição solar, atividades físicas."

Apoios financeiros da Comissão

Os principais estudos clínicos tiveram lugar graças ao apoio financeiro da Panakès Partners e ao programa europeu COSME.

As principais prioridades no setor são ajudar os médicos a fazer uma medicina mais personalizada, a efetuar tratamentos mais individualizados.

As novas empresas que queiram entrar em jogo têm ao dispor os instrumentos da Comissão Europeia. Em cada país, há sociedades de investimento que têm como objetivo encontrar jovens empreendedores que pretendam inovar e desenvolver ideias com a ajuda de várias plataformas digitais.

Nome do jornalista • Nuno Prudêncio

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