Reino Unido e Rússia: que futuro?

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Depois da tentativa de homicídio em território britânico do ex-espião russo Sergei Skripal e que se estendeu à filha, Yulia Skripal, Theresa May já apontou o dedo ao Kremlin. Depois da inação com o caso similar de Alexander Litvinenko, em 2006, a pressão para medidas de retaliação aumenta.

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A agitação em Downing Street esta segunda-feira traduziu a convocação pela primeira ministra britânica do Conselho Nacional de Segurança. Motivo: a tentativa de homicídio no Reino Unido do antigo espião russo Sergei Skripal e da filha deste.

Em 2006, Alexander Litvinenko, também antigo espião russo naturalizado britânico, foi envenenado e morreu 23 dias depois em Londres. A investigação britânica apurou a responsabilidade dos serviços secretos russos. Na altura, como agora, a Rússia negou qualquer envolvimento. 

Theresa May volta a apontar o dedo a Putin e sente a pressão para tomar medidas. Quais? O corte diplomático com a Rússia; sanções financeiras sobre ligações ao Kremlin; esforços diplomáticos conjuntos com os membros da União Europeia e aliados da NATO, numa altura em que negoceia a saída do bloco, ou a retirada do Reino Unido do campeonato do mundo de futebol, a realizar-se em junho na Rússia são algumas hipóteses. Outras podem passar pelo congelamento de bens russos não justificados na origem em Londres, considerar a Rússia como um Estado fomentador de terrorismo ou a publicação de material secreto sobre alegada lavagem de dinheiro por Putin e círculos próximos.

Sergei Skripal e a filha foram encontrados no centro de Salisbury, a 140 km de Londres, inanimados. Mais de 200 testemunhas foram identificadas e mais de 240 indícios foram recolhidos para análise numa reconstituição dos passos de Skripal antes do ataque. A substância já foi identificada como sendo novichok, o mais mortal dos agentes nervosos conhecido.

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