Coronel russo levanta a hipótese ucraniana no caso Skripal

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De  Euronews
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Vladimir Koshelev, coronel na reserva da GRU, conhecia Serguei Skripal

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Vladimir Koshelev, coronel na reserva da GRU, os serviços secretos militares russos, conhecia bem Serguei Skripal, pois serviram juntos. Koshelev comenta o envenenamento de Skripal e fala mesmo numa possível encenação.

"Não devemos excluir a versão da participação de um outro Estado nesta história toda, mas que Estado é esse? Essa é a questão seguinte... Possivelmente os serviços secretos britânicos decidiram usar novamente o seu antigo espião para uma encenação. Por outro lado é possível ter havido a participação de serviços secretos amigos. Sublinho que é apenas uma hipótese, mas porque não existir o envolvimento de um país que já pertenceu à União Soviética onde foram detetados armazéns com este tipo de armas, como a Ucrânia?

Também não excluo a possibilidade de até certo ponto o Novichok ter ido para às mãos de criminosos.

Se o Senhor Skripal tinha uma séria ameaça sobre a sua vida, ele teria seguido os passos do programa de proteção de testemunhas. No entanto, ele vivia abertamente, usava o próprio nome, a sua filha viajava entre o Reino Unido e a Rússia, tal como filho. Não havia ameaças neste domínio e de repente acontece isto. Infelizmente, os traidores existem e sempre existirão. E os traidores do nosso pais fugiram também para os Estados Unidos e Israel mas porque é que apenas são envenenados e assassinados no Reino Unido! Bom, isto levanta muitas questões... Porquê no Reino Unido?", refere Koshelev.

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