General saudita defende posição no Iémen

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De  Ricardo Figueira
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Em exclusivo à euronews, o antigo porta-voz da coligação militar internacional no Iémen rejeita que a Arábia Saudita esteja por detrás da crise humanitária no país.

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O general saudita Ahmed Assiri, antigo porta-voz da coligação militar que luta contra os houthis no Iémen, recusa que a Arábia Saudita seja responsável pela atual situação humanitária no país. Agora conselheiro de segurança do governo de Riade, diz que o Reino Saudia está a trabalhar para trazer estabilidade ao Iémen e é o que vai continuar a fazer.

A euronews falou com Assiri em Paris, durante uma mesa-redonda sobre o Médio Oriente.

Ahmed Assiri: O acordo que temos com os nossos amigos em Washington é que vamos continuar a trabalhar juntos pela estabilidade da região conra os grupos terroristas e extremistas que outros países exportam. Precisamos de implementar a lei internacional, respeitar a soberania dos países e os assuntos internos de cada um e trabalhar uns com os outros.

Anelise Borges Andrade, euronews: Mas há uma guerra que dura há três anos. Estamos a falar de cerca de dez mil mortos, três milhões de deslocados e milhões de pessoas doentes. Por que razão este conflito se arrasta, quando o próprio príncipe herdeiro disse que o Irão não era um rival da Arábia Saudita?

Ahmed Assiri: Por isso mesmo combatemos os países que trabalham através de milícias. Este é o resultado de trabalhar com milícias. Precisamos que a comunidade internacional sinta esta pressão. Quando um país admite milícias, isso leva esses países a este resultado.

A Arábia Saudita lidera a coligação militar que combate há três anos, no Iémen, as milícias houthis, alegadamente apoiadas pelo Irão. As ofensivas aéreas comandadas pela Arábia Saudita custaram a vida a milhares de civis e foram condenadas por várias organizações não-governamentais como a Amnistia Internacional. Alguns desses ataques, nomeadamente na capital Sanaa, foram feitos em zonas densamente povoadas.

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