Passou um mês desde que as Nações Unidas concordaram com um cessar-fogo, mas, desde então, morreram, pelo menos, 871 civis.
Já passou um mês desde que as Nações Unidas concordaram com um cessar-fogo na Síria, mas, desde então, morreram, pelo menos, 871 civis, incluindo 179 crianças, na região de Ghouta Oriental.
O número de mortes foi calculado pela Organização Não Governamental (ONG) Syrian Network for Human Rights.
De acordo com a ONG independente, além das vítimas mortais, dezenas de milhares de pessoas foram obrigadas a deixar o território, desde a aprovação da resolução das Nações Unidas, no final de fevereiro.
Com base em testemunhas no terreno, fotos e vídeos, a ONG afirma que os aliados de Bashar al-Assad recorrem a todos os meios para matar: armamento convencional, bombas incendiárias, bombas de fragmentação (proibidas por um tratado internacional) e até armas químicas.
De acordo com a resolução da ONU, todas as ações militares deveriam ser suspensas durante um mês, exeto a luta contra os grupos terroristas reconhecidos internacionalmente.
A guerra na Síria dura há oito anos. A ONG Syrian Network for Human Rights estima que, até agora, o conflito causou a morte a quase 218 mil civis.
Enviado da ONU em Moscovo para relançar conversações
Ontem, o governo sírio deu três dias ao maior grupo rebelde na região de Goutha oriental para abandonar a última localidade ocupada.
A Rússia, aliada do regime sírio, fez saber que conseguiu evitar vários atentados suicidas em autocarros.
O enviado da ONU para a Síria, De Mistura, esteve ontem em Moscovo para relançar conversações para uma solução política na Síria.