Braço-de-ferro entre Governo e ferroviários

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O período de paralisações tem uma duração de três meses. Estão previstas 36 greves até ao dia 28 de junho.

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O segundo dia consecutivo de greve dos trabalhadores dos caminhos-de-ferro instalou o caos em França e colocaram os franceses à beira de um ataque de nervos.

Em causa está a luta contra as reformas que o Governo de Emmanuel Macron quer colocar em marcha na empresa SNCF, que regista perdas anuais na ordem dos três mil milhões de euros.

O primeiro-ministro, Édouard Philippe garantiu, na terça-feira, que as reformas não são para privatizar a empresa mas para sair de um "status quo insustentável",

O Governo quer um acordo sobre a redução dos privilégios dos trabalhadores ferroviários como, por exemplo, a reforma antecipada.

O período de paralisações tem uma duração de três meses. Estão previstas 36 greves até ao dia 28 de junho.

O sindicalista Jean-Louis Basset garante que "a luta é também pelos utentes, porque queremos defender o serviço público que a SNCF representa. Há muitos trabalhadores ferroviários que gostariam de não fazer greve, mas os governos atacam o nosso estatuto, com a abertura à concorrência, que é um ataque ao serviço público ferroviário, no seu todo."

A mobilização dos trabalhadores ferroviários teve menos participação esta quarta-feira, mas a motivação permanece intacta. Os manifestantes decidiram percorrer todo o caminho para quebrar a determinação do Governo com com a ajuda de uma sequência de greves, como prometeram, dividindo-as por três meses. A próxima será nos dias 8 e 9 de abril", relata a jornalista da euronews em Lyon, Raphaële Tavernier.

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