Medida surge depois de se saber que mais de 1000 pessoas da América Central estariam a caminho da fronteira dos EUA para cumprir o "sonho americano"
Tudo começou no dia de Páscoa: Após as felicitações matinais de uma "Páscoa Feliz", dadas pela família Trump na varanda da Casa Branca, o canal de televisão FoxNews emitiu uma reportagem que denunciava uma caravana de cerca de 1500 imigrantes da América Central que se estaria a dirigir para os EUA.
Rapidamente a conta de Twitter do presidente norte-americano sofreu uma reviravolta de humor.
"Por ridículo que pareça, as leis do nosso país não permitem que enviemos aqueles que apanhamos a atravessar a fronteira de volta para de onde vieram. Uma grande operação acaba por ser desperdiçada. (...)", escreveu Donald Trump.
O ataque do presidente norte-americano às atuais políticas de imigração dos EUA continuou através da rede social.
"Uma grande caravana com pessoas das Honduras está neste momento a atravessar o México e quase a chegar à nossa fronteira de "leis fracas", é melhor que seja parada antes que aqui chegue. (...) O congresso tem de agir imediatamente!"
O ataque direto aos democratas do congresso acabou por levar o presidente dos EUA a decidir que a construção do muro ficará ao cargo apenas dos republicanos.
E, enquanto a famosa obra entre o México e os EUA ganha forma, Donald trump anunciou, em comunicado ao país, que quer militares a controlar a fronteira entre os dois países, de forma a parar coma imigração ilegal.
Donald Trump anuncioutambém que se iria reunir com James Mattis, secretário da Defesa Nacional, para que a medida avançasse o mais rapidamente possivel.
Quanto à caravana, organizada às claras, não se sabe se estas pessoas ainda estão a caminho do sonho americano.