Diplomatas dos EUA saem de Moscovo

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De  Rodrigo Barbosa com AFP
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Envenenamento de ex-espião russo Sergei Skripal, na origem da crise diplomática, é debatido hoje no Conselho de Segurança da ONU

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Os 60 diplomatas norte-americanos expulsos pela Rússia saíram ao início da manhã de autocarro da embaixada dos Estados Unidos em Moscovo, acompanhados pelas famílias.

O envenenamento em solo britânico do ex-expião russo Sergei Skripal, que suscitou uma vaga histórica de expulsões cruzadas que afetou cerca de 300 diplomatas, é debatido esta quinta-feira no Conselho de Segurança da ONU.

O Kremlin - que continua a negar responsabilidades - disse hoje ao Reino Unido que as suas próprias "questões legítimas" sobre o envenenamento não podem ser ignoradas.

A Rússia tinha convocado esta quarta-feira os Estados-membros da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), em Haia, sem os conseguir convencer a incluí-la no inquérito. Ao microfone da euronews, o representante permanente russo, Alexander Shulgin, afirmou que "a Rússia [...] não tem arsenais escondidos" e "mostrou um exemplo de atitude conscienciosa face à convenção de armas químicas".

O jornal britânico The Times afirmou que os investigadores do Reino Unido localizaram o laboratório secreto russo que terá fabricado o gás tóxico Novichok usado para envenenar Skripal e a filha em Salisbury, no sul de Inglaterra, a 4 de março.

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