Vona: a extrema-direita à procura do centro

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De  Euronews
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Líder do Jobbik tem afastado o partido das posições mais radicais e xenófobas, numa tentativa de alargar o eleitorado

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Gábor Vona é um dos membros fundadores do Jobbik que, em 2003, pretendia oferecer uma alternativa "jovem" ao eleitorado da extrema-direita na Hungria, representada na época pelo MIÉP, um partido com uma base "envelhecida".

Com o passar dos anos, o Jobbik fortaleceu a imagem como formação antiliberal e eurocética, com um discurso abertamente xenófobo e populista. Há apenas quatro anos, Vona baseava o programa eleitoral do partido em promessas de lutar contra a suposta "criminalidade cigana".

Em 2009, o Jobbik surpreendeu ao conquistar três assentos nas eleições para o Parlamento Europeu e, um ano mais tarde, entrava em força no parlamento húngaro ao conquistar 16% dos votos nas legislativas, tornando-se na terceira força política do país.

Nos anos subsequentes, o político de 39 anos avançou progressivamente com uma viragem no partido para alargar o eleitorado, tentando aproximar o Jobbik do centro, apresentando-o como uma "formação popular" e deixando para trás as declarações mais polémicas e o discurso radical.

Uma estratégia que parece dar frutos, já que vários estúdios de opinião apresentam atualmente o Jobbik como o segundo partido mais popular da Hungria. Durante a campanha, Vona apresentou-se como a "única alternativa real" ao primeiro-ministro Viktor Orbán.

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