"Não tenham dúvidas: Lula é inocente!"

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De  Ana Serapicos
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Dilma Rousseff em relação ao ex-presidente, numa conferência em Madrid sobre o panorama político do Brasil

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Dilma Rousseff e Lula da Silva: uma história de amizade de muito tempo.

Lula da Silva foi condenado a 12 anos de prisão pelo crime de corrupção e Dilma, sem esquecer a amizade, saiu, literalmente, em defesa do ex-governante.

Dilma foi convidada para uma conferência na Casa de América, em Madrid, para falar sobre o contexto da política do Brasil. No discurso, Dilma apelou à inocência do ex-presidente brasileiro e à "solidariedade internacional".

A ex-líder do Brasil admitiu, perante uma plateia cheia, que "Lula é inocente" e que "além de inocente" é "um grande guerreiro".

A condenação de Lula da Silva abalou o Partido dos Trabalhadores mas nem por isso o partido desistiu dele. Em comunicado, admitiram que Lula da Silva, mesmo preso, será o candidato do PTpara as eleições presidenciais de Outubro. Dilma não deixou escapar o tema na conferência. A ex-líder do país admitiu, no palco, que o Brasil "só terá novamente estabilidade" se Lula vencer as eleições.

Reuters
Lula da Silva na noite em que foi presoReuters

MADRID?

Uma viagem de muitas, até porque Dilma anunciou uma espécie de digressão pela europa e pelos EUA, para conseguir apoio de partidos para fazer frente à prisao de Lula. Uma espécie de campanha a favor da inocência do amigo partidário.

Ainda não se sabe quais serão as próximas paragens da ex-presidente brasileira comn exceção da que se segue depois de Madrid: Barcelona.

TAMBÉM EM MADRID

No mesmo dia e num edifício não muito longe da conferência de Dilma, esteve o presidente da Argentina, Mauricio Macri, numa visita oficial ao país, onde foi recebido por Mariano Rajoy.

O líder foi questionado sobre a condenação de Lula da Silva, depois de vários ataques e comparações de um "Brasil de Lula" com uma "Argentina de Macri". 

reuters
Mariano Rajoy e Mauricio Macrireuters

O líder argentino, questionado pelos jornalistas sobre a condenação do ex-presidente brasileiro, teceu elogios à justiça brasileira.

Admitiu que o Brasil "tem uma justiça que se tem mostrado verdadeiramente independente" e que ele próprio, como presidente da Argentina, só tem que "respeitar o funcionamento institucional do Brasil".

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