O fundador do Facebook assumiu que a investigação sobre as aplicações que usaram dados de forma indevida vai levar "muitos meses".
Privacidade, regulação da internet e o escândalo Cambridge Analytica voltaram a ser os temas dominantes na segunda audiência de Mark Zuckerberg, esta quarta-feira, na Câmara dos Representantes, no Congresso dos Estados Unidos.
No total, o fundador do Facebook prestou contas durante cerca de dez horas e mesmo assim deixou algumas perguntas sem resposta; entre essas, destacaram-se as dúvidas deixadas sobre a quantidade de dados recolhidos dos utilizadores e até mesmo de pessoas que estão online, mas sem ter a sua conta aberta na rede social.
Paralelamente, Mark Zuckerberg revelou também - quando confrontado pela congressista Anna Eshoo, que os seus dados pessoais foram, à semelhança do que aconteceu com mais 87 milhões de utilizadores, usados de forma indevida por outras companhias. Zuckerberg limitou-se a responder com um "sim", mas não adiantou mais esclarecimentos.
O líder do Facebook admitiu também que o setor irá precisar de alguma regulação, mas evitou concretizar o tipo de legislação necessária.
A terminar, Mark Zuckerberg revelou que a investigação sobre as aplicações que utilizaram dados de utilizadores indevidamente vai demorar muitos meses.