"Xylella fastidiosa" foi detetada numa exploração a 400 quilómetros das oliveiras alentejanas
A Comunidade de Madrid já avançou com medidas para conter a bactéria "xylella fastidiosa", um dia depois de revelar a deteção de um foco num campo de oliveiras a 400 quilómetros das explorações intensivas deste tipo de árvores na região portuguesa do Alentejo.
Ainda sem cura para a doença, que surgiu pela primeira vez na Europa em Itália em 2013, onde dizimou 3 milhões de oliveiras e um terço da produção de azeite do país, o combate passa pela prevenção e contenção.
Na localidade de Villarejo de Salvanés, a sudoeste da capital espanhola, a bactéria foi detetada numa amostra recolhida numa oliveira suspeita e, em consequência, as autoridades já estabeleceram um perímetro de segurança, dentro do qual serão destruídas por precaução várias centenas de árvores.
Os especialistas acreditam que é apenas uma questão de tempo até que a "xylella fastidiosa" chegue ao território português. A bactéria, transmitida por insectos ou flora importada de áreas afetadas, ataca mais de 300 tipos de árvores e plantas distintas, incluindo, para além das oliveiras, amendoeiras e carvalhos.