Milhares nas ruas por Marielle: Um mês depois

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A ativista foi assassinada a 14 de março e ainda não há respostas para o que aconteceu

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Um mês depois do assassinato de Marielle Franco, não há respostas, nem suspeitos, nem culpados.

Milhares de pessoas sairam às ruas, este sábado, em 13 estados brasileiros: Exigem saber qual a verdade da história que está por detrás da morte da ativista de 38 anos.

Marielle Franco fazia constantes denúncias de violência praticada pela polícia.

A 14 de março, Marielle seguia no carro com uma assessora e o motorista, quando foram abordados por um grupo de homens que dispararam um total de 15 tiros. Quatro deles atingiram a cabeça de Marielle e três o condutor. A assessora sobreviveu e está, neste momento, em parte incerta, por uma questão de segurança.

Um mês depois das mortes, a investigação nada concluiu. Mas, quando se descobriu que as balas que mataram Marielle tinham sido roubadas de um lote da Polícia Federal, a revolta nas ruas aumentou ainda mais.

reuters

Com a criminalidade a aumentar no Rio de Janeiro, Michel Temer decretou, em Fevereiro, uma intervenção do exército até ao final do ano na cidade do Rio. Um controlo total da segurança que não evitou a morte de mais um polícia. Este sábado foi assassinado, com 30 tiros, Diogo Alcântara, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, quando este saía do trabalho.

Diogo, de 34 anos, foi o 36º polícia a ser morto desde o início do ano, só neste estado brasileiro.

A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro confirmou, nas redes sociais, a morte do militar:

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