Acusado de atividades terroristas e espionagem pelas autoridades turcas, Brunson está a ser julgado na penitenciária de Aliaga, na província de Esmirna
Primeiro dia de julgamento do pastor evangélico americano Andrew Craig Brunson, detido há ano e meio na Turquia sob acusação de atividades terroristas e "espionagem".
O julgamento decorre na penitenciária de Aliaga, na província de Esmirna.
Ancara acusa Brunson de ligações a Fethullah Gülen, que a Turquia considera o cérebro do golpe de Estado frustrado de julho de 2016 contra o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
Brunson diz-se inocente. A ser condenado, a pena pode ir até 35 anos de prisão.
As autoridades americanas pediram repetidas vezes que seja libertado. Em fevereiro, o então Secretário de Estado Rex Tillerson reiterou o pedido, durante a visita à Turquia. O próprio presidente Donald Trump pediu ao presidente turco que Brunson seja deportado, tendo Erdogan sugerido a possibilidade de deportar o pastor em troca da extradição de Fethullah Gülen.