Três dias consecutivos de protestos populares em vários pontos da Nicarágua contra a reforma da Segurança Social, que penaliza trabalhadores, patronato e pensões vitalícias, saldaram-se em pelo menos dez vítimas mortais e cerca de uma centena de feridos.
São já pelo menos dez as vítimas mortais e cerca de uma centena de feridos em três dias de violentos protestos na Nicarágua.
As manifestações populares começaram na quarta-feira um pouco por todo o país, mas os incidentes de maior violência registaram-se nas cidades de Léon, Managua e Masaya.
Na base dos protestos estão as reformas da segurança social aprovadas pelo Governo que aceitou este sábado, através da vice-presidente Rosário Murillo, retomar o diálogo com o setor privado, que havia convocado uma jornada de manifestação pacífica para a próxima segunda-feira.
As reformas governamentais aumentam a quota contributiva patronal e laboral e fixam ainda uma descida de 5% na reformas vitalícias.
Há ainda dezenas de estudantes universitários sob prisão.
Na quinta-feira, 4 canais independentes de televisão foram impedidos pelo governo de cobrir os protestos.