Protestos contra presidente continuam

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Direitos de autor REUTERS/Jorge Cabrera
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De  Euronews
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O presidente Daniel Ortega está sob pressão, mesmo depois de ter anunciado, no domingo, a revogação da legislação da discórdia que aumenta as contribuições de trabalhadores e empregadores para as pensões e reduz os benefícios gerais em 5%

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É o escalar da tensão na Nicarágua.

Dezenas de milhares de pessoas saíram para as ruas do país denunciando a recente repressão durante os protestos contra o projeto de reformas da Segurança Social, e que fez 27 mortos.

O presidente Daniel Ortega está sob pressão, mesmo depois de ter anunciado, no domingo, a revogação da legislação da discórdia que aumenta as contribuições de trabalhadores e empregadores para as pensões e reduz os benefícios gerais em 5%.

A chamada "Marcha pela paz e o diálogo" serviu para trabalhadores, estudantes e empresários exigiram a saída do presidente Daniel Ortega.

"Sou jovem. O meu país está a sofrer. A minha pátria, a minha família estão a chorar. Os meus amigos, os meus primos... Todos nós choramos. Não é possível que só porque ele não larga a teta, como dizemos na Nicarágua, ele nos faça sofrer ", sublinha uma jovem.

Outro manifestante afirma que "este protesto é maior do que todo o resto, porque o povo se cansou. As pessoas estão exaustas por causa da violação dos direitos, da violação da Constituição. Este protesto é sobre estarmos cansados. Estamos cansados de tanto abuso".

Os protestos refletem o descontentamento geral da população devido à deterioração das condições de vida e a um Governo acusado de corrupção. Daniel Ortega acusou a oposição de incitar a violência com o objetivo de derrubar o executivo de esquerda.

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