Liberdade de imprensa ameaçada em Estados democráticos

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Portugal subiu quatro lugares na classificação. A RSF considera que "apesar da falta de recursos e de uma precariedade crescente," os jornalistas portugueses exercem a profissão "numa atmosfera cada vez mais apaziguada"

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A liberdade de imprensa já conheceu melhores dias e o caso do jornalista Jan Kuciak é disso exemplo. Da Eslovénia, a Malta a ameaça está presente em Estados repressivos, mas também democráticos e a Europa não é exceção. Esta é uma das conclusões da organização não-governamental Repórteres Sem Fronteiras que, todos os anos, avalia as condições para o exercício do jornalismo em 180 países.

Portugal subiu quatro lugares na classificação.

"Este continente continua a ser o que está mais bem colocado quando se fala em liberdade de imprensa, mas é um modelo que se está a deteriorar com os líderes políticos que atacam o jornalismo e que, por vezes, negam a sua legitimidade. É um jogo extremamente perigoso para a Europa e para as democracias em todo o mundo" refere Christophe Deloire, secretário-geral da RSF, Repórteres Sem Fronteiras.

Noruega, Suécia e Holanda ocupam os primeiros lugares do "ranking" mundial da liberdade de imprensa. No fim da lista aparecem países como a Eritreia e a Coreia do Norte.

O relatório aponta, ainda, para a necessidade de estar atento a países como o Irão e Angola.

Nos Estados Unidos, Donald Trump volta a ser notícia. As críticas e ameaças do Presidente aos jornalistas contribuíram para que o país perdesse terreno quando se fala em liberdade de imprensa.

"A situação está a piorar para além do fenómeno Trump nos Estados Unidos. Quando olhamos para os estados ou para o país constatamos que a situação dos jornalistas é mais difícil: mais prisões durante protestos, acesso mais difícil a fontes e liberdade de informação menos respeitada" acrescenta Deloire.

Cabo Verde é o segundo país lusófono melhor classificado no índice, apenas superado por Portugal que este ano subiu para a 14ª posição.

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