À espera para atravessar o posto fronteiriço de San Ysidro, estão, ainda, cerca de 200 migrantes.
Oito mulheres e crianças, da caravana de migrantes provenientes da América Latina, conseguiram entrar esta segunda-feira nos Estados Unidos da América, após dias de tensão junto da fronteira com o México e das ameaças de Donald Trump.
Onze migrantes foram, ainda, acusados de tentar entrar ilegalmente nos Estados Unidos.
À espera para atravessar o posto fronteiriço de San Ysidro, estão, ainda, cerca de 200 migrantes.
"Estamos felizes, a celebrar porque são oito famílias que não precisam de sofrer mais, que têm a oportunidade de chegar a um tribunal", conta um dos organizadores da caravana.
A maioria destas pessoas está a fugir de ameaças de morte e de perseguições, nos seus países, pretendendo assim pedir asilo nos Estados Unidos.
"Ficar no México não é uma opção. Preciso de ajuda para que Donald Trump me oiça. Não posso voltar para as Honduras porque vão matar-me e aos meus filhos também", afirma uma hondurenha.
O presidente norte-americano ameaçou, no último mês, impedir a entrada da caravana nos Estados Unidos.
As diretivas internacionais obrigam, no entanto, que a administração de Donald Trump aceite os pedidos de asilo.
A Casa Branca alega que a maioria das candidaturas é falsa o que pode fazer com que grande parte destas pessoas seja detida e depois deportada para os países de origem.