Portugal vai ter o primeiro "motard" no MotoGP em 2019

Miguel Oliveira está este ano a discutir o pódio de Moto2
Miguel Oliveira está este ano a discutir o pódio de Moto2 Direitos de autor Miguel Oliveira gallery
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De  Francisco Marques
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Miguel Oliveira confirmou em Jerez de la Frontera o rumor criado de véspera pela equipa Tech3

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O "motard" Miguel Oliveira vai ser o primeiro piloto português a competir na prova rainha das duas a motor.

Em declarações esta sexta-feira à Sport TV, o piloto da KTM confirmou o ingresso na Tech 3, uma equipa satélite da marca austríaca que o português já representou em 2015 no Moto3.

Na véspera, o diretor da Tech 3, Herve Poncharal, já havia dito ser "uma forte possibilidade" o ingresso de Oliveira na equipa.

"Nós somos uma 'equipa de juniores'. A KTM tornou pública a possibilidade de Miguel Oliveira dar o salto para o MotoGP com a Tech3 e com o total apoio da fábrica. Estou muito contente com o Hafizh Syahrin apesar do incidente no GP das Américas. Há muitas possibilidades. O conjunto Syahrin-Oliveira é uma das fortes, mas nada está definido", referiu Poncharal.

Em 2016, Miguel Oliveira juntou-se à Kent e ingressou na Moto2 pela Leopard Racing. No ano passado, o piloto natural de Almada voltaria ao volante de um KTM, através da Red Bull Ajo.

Este ano, Oliveira está a disputar um lugar no pódio. É atualmente quarto no mundial de Moto2, a quatro pontos do segundo classificado, o italiano Mattia Pasini, e a 14 do líder, o também italiano Francesco Bagnaia.

A quarta ronda do campeonato do mundo de Moto2 acontece este fim de semana em Jerez de la Frontera, Espanha. O primeiro dia de treinos ficou marcado pelo calor e o português fechou-o com o nono melhor tempo.

Miguel Oliveira, em declarações divulgadas pelo site oficial:
"Foi uma sexta-feira complicada e mais difícil do que esperava. Especialmente de manhã, estava muito vento e a pista tinha pouca aderência. À tarde melhorou, mas mesmo assim não encontrámos uma configuração com a qual seja fácil para mim andar bem com a moto. Existem diferentes questões a serem abordadas face às que encontrámos na pré-temporada; antes era questão de aderência e agora é mais sobre confiança com o 'front end'.

"Não melhorámos da manhã para a tarde, e por isso estou um pouco frustrado. Vamos tentar continuar a melhorar para amanhã (sábado). Já temos algumas ideias sobre o que mudar - algo que já tínhamos tentado no teste. A prioridade agora é encontrar uma configuração que nos faça andar mais rápido”.

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