Juncker: cortes na PAC não são "massacre"

Juncker: cortes na PAC não são "massacre"
Direitos de autor REUTERS/Pascal Rossignol
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De  Sandor ZsirosIsabel Marques da Silva
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O corte de 5% por cento na Política Agrícola Comum é uma das propostas da Comissão Europeia que deverá dar mais dores de cabeça na negociação do orçamento comunitátio para 2021-2027. Portugal é um dos países que está contra, mas Jean-Claude Juncker insistiu, terça-feira, que não é um "massacre".

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O corte de 5% por cento na Política Agrícola Comum (PAC) é uma das propostas da Comissão Europeia que deverá dar mais dores de cabeça na negociação do orçamento comunitário para 2021-2027.

Portugal é um dos países que está contra, mas o peso-pesado dos opositores é a França.

A agricultura também é importante na Valónia e durante uma visita a esta região belga, terça-feira, Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, defendeu a proposta, explicando que "os pagamentos diretos serão reduzidos em 3,8 por cento. Logo, não é um massacre".

"Trata-se de um reperfilamento da PAC que vai estabelecer um tecto de ajudas. O objetivo é deixar de apoiar as grandes explorações agrícolas, direcionando os fundos europeus para as pequenas unidades agrícolas", acrescentou Juncker.

O corte é de 17 mil milhões de euros, ficando disponíveis 365 mil milhões de euros, mas o governo francês já considerou a decisão inaceitável e espera-se intenso debate no Conselho Europeu.

Por seu lado, a Comissão Europeia tem argumentado que as poupanças na PAC e nos fundos de coesão são um dos instrumentos para poder canalizar dinheiro para áreas como a migração, defesa e investigação científica.

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