Ameaças de novas sanções dos EUA ao Irão criam espécie de "proteção" europeia

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Alemanha e França querem que o impacto "seja o menor possível" para as empresas envolvidas

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As ameaças dos EUA com novas sanções ao Irão fizeram chover promessas de vários países europeus em fortalecer os laços económicos com o governo iraniano.

Tanto a França como a Alemanha querem o mesmo: que estas medidas dos EUA tenham o menor impacto possível.

O Ministro das Finanças alemão admitiu, numa conferência de imprensa, que o governo da Alemanha irá "fazer tudo que está ao alcance" para que as empresas europeias sejam afetadas "o menor possível".

Também o porta-voz do governo francês, Benjamin Griveaux disse, num discurso oficial, que Organização Mundial do Comércio deverá responder a "qualquer medida unilateral que prejudique os interesses das empresas europeias". 

reuters

Uma espécie de proteção à economia internacional, isto, até porque, no meio deste mar de decisões, estão empresas, projetos ou investimentos de mais de uma dúzia de países - como a China, Áustria ou Japão - entidades que, em janeiro de 2017, tiveram autorização do governo iraniano para participar em projetos na indústria do petróleo. ( Shell,Total, Eni, Petronas, Gazprom e Lukoil).

Estas instituições continuam em silêncio em relação ao tema, até porque as sanções dos EUA ainda não foram conhecidas.

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