O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas põe em causa a desproporcionalidade no uso da força e duvida que Israel tenha feito tudo ao seu alcance para impedir a morte de palestinianos
As Nações Unidas questionam que Israel tenha feito tudo ao seu alcance para impedir as mortes de palestinianos que se manifestaram, esta segunda-feira, na Faixa de Gaza, e admitem que uso da força por parte das tropas israelitas tenha sido desproporcional
Em cima da mesa pode estar uma resolução para a criação de uma comissão de inquérito internacional independente.
Para Zeid Ra'ad al-Hussein, alto-comissário do Conselho de Direitos Humanos da ONU, os incidentes na Faixa de Gaza que fizeram 60 vítimas mortais entre os palestinianos e ferimentos ligeiros entre os soldados israelitas são preocupantes:
"Esta segunda-feira, do lado de Israel, houve o registo de um soldado ligeiramente ferido por uma pedra. As mortes resultantes do uso ilegal da força ipor parte de uma potência ocupante podem também ser vistas como mortes intencionais, um atentado grave à 4.a Convenção de Genebra".
Em Istambul, na Turquia, milhares de pessoas manifestaram apoio às vítimas palestinianas.
A manifestação foi realizada perante o presidente turco, Erdogan, e o primeiro -ministro da Palestina, Rami Hamdallah, presente no país para um encontro da Organzação para a Cooperação Islâmica.
Erdogan já tinha mostrado solidariedade para com o povo palestiniano e feito duras crîticas à açâo de Israel em Gaza.