Comunidade LGBTI luta por direitos em parada de Bruxelas

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De  Luis Guita
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A 23º parada do orgulho gay de Bruxelas reuniu muita gente no centro da capital belga. Membros da comunidade LGBTI turca marcaram presença e denunciaram as pressões que sofrem na Turquia.

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A 23º parada do orgulho gay de Bruxelas reuniu muitas pessoas no centro da capital belga, sábado.

Membros da comunidade LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, trans e intersexo) turca, que fogem do governo da Turquia, marcaram presença.

"Na Turquia, eu estava sob pressão familiar, social e política. Quando tive alguns problemas na rua, a polícia não me ajudou," afirma um homossexual turco que vive em Bruxelas.

Uma estudante universitária turca que faz Erasmus em Bruxelas afirma que a pressão sobre a comunidade LGBTI na Turquia aumentou desde a tentativa de golpe de Estado: "depois da tentativa de golpe (na Turquia) anunciaram o estado de emergência e depois disso é-lhes muito mais fácil atuarem contra as manifestação e os eventos."

Há um mês, a Amnistia Internacional publicou um relatório sobre a degradação dos direitos humanos na Turquia. Muitos cidadãos perderam o emprego e muitos outros estão na prisão.

"A Turquia foi um dos primeiros países muçulmanos a permitir, por exemplo, o orgulho gay, mas hoje está proibido. O presidente Erdogan disse à imprensa que a homossexualidade é incompatível com os valores do Islão," declarou a coordenadora da Amnistia Internacional na Bélgica, Jenny Vanderlinden.

O vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, também esteve presente na Parada Gay de Bruxelas e afirmou que ainda há muitas coisas a fazer para melhorar a situação: "fizemos um avanço enorme pela igualdade e pelos direitos dos gays, mas também há muita retaliação, muito conservadorismo. Há raiva contra pessoas diferentes, incluindo gays, que precisamos defender."

Em abril de 2012, um homossexual de 32 anos foi assassinado na cidade de Liège, na Bélgica.

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