Mike Pompeo defende endurecimento de sanções ao Irão

Mike Pompeo defende endurecimento de sanções ao Irão
Direitos de autor 
De  Ricardo Figueira
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Numa ameaça indireta à Europa, o secretário de Estado norte-americano prometeu retaliar contra os países que fizerem negócios com a República Islâmica.

PUBLICIDADE

O secretário de Estado norte-americano Mike Pompeo defendeu publicamente as sanções ao Irão e disse que estas são as maiores sanções alguma vez impostas ao país. Com a administração Trump, os Estados Unidos reverteram a política seguida por Obama, que tinha levado ao acordo sobre a energia nuclear. Num discurso em Washington, o chefe da diplomacia admitiu que as sanções prejudicam a economia dos Estados Unidos e países aliados: "As sanções vão ser dolorosas, se o regime não mudar de rumo, desta via inaceitável que escolheu, para uma em linha com os outros países. Quando estiverem completas, estas vão ser as sanções mais fortes da história", disse o chefe da diplomacia norte-americana. 

A reviravolta na posição americana despertou ódios antigos por parte do Irão. Ódios que estavam adormecidos, durante os anos do apaziguamento. Em pleno parlamento iraniano, foi queimada uma bandeira americana e ouviram-se gritos de "morte à América".

"Entendemos que o nosso reposicionamento e pressão sobre o regime iraniano coloque dificuldades económicas e financeiras a vários dos nossos países amigos. Na verdade, coloca desafios económicos à América também, porque são mercados para os quais gostaríamos de vender. Compreendemos as preocupações, mas digo que vamos responsabilizar todos aqueles que mantêm negócios proibidos com o Irão", insistiu Pompeo.

A União Europeia mantém-se fiel aos acordos assinados, que permitem um levantamento parcial das sanções. No entanto, a nova posição norte-americana ameaça as empresas europeias que façam negócios com o Irão. Do lado dos Estados Unidos, foram várias as empresas que beneficiaram do apaziguamento, como a Boeing, que vendeu aviões à companhia estatal americana. Todo este retrocesso tem uma influência direta no preço daquela que é a principal exportação do Irão: O petróleo.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Netanyahu procura apoio contra o Irão

Potências europeias criticam EUA a respeito do Irão

Como os drones "kamikaze" Shahed do Irão estão a ser utilizados na Ucrânia