As greves continuam e "o governo francês não quer dialogar"

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A vaga de privatizações impulsionada por Emmanuel Macron exige a união dos sindicatos, considera Philippe Martinez, da plataforma CGT.

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Os ânimos continuam a inflamar-se em França. Esta terça-feira, o país viveu mais uma greve, convocada pelos nove sindicatos da função pública. A vaga de privatizações impulsionada por Emmanuel Macron exige a união dos sindicatos, considera Philippe Martinez, da plataforma CGT (Confederação Geral do Trabalho), numa entrevista à Euronews. Estes são dois excertos dessa conversa.

"Nós entregámos ao primeiro-ministro um projeto que se chama 'Juntos pela ação' que se destina a manter a companhia ferroviária SNCF no serviço público. Apresentamos propostas para baixar o preço dos bilhetes, por exemplo, ou melhorar os horários dos comboios. O governo não quer dialogar e diz que o plano que tem não é negociável. Foi por isso que os funcionários fizeram greve".

"O senhor Macron tem uma visão do mundo - que, aliás, muitos cidadãos do mundo conhecem -, que se baseia em mais liberalismo, mais individualismo. Para nós, há uma conclusão que é simples de tirar: a pobreza está a regredir ou a aumentar a nível mundial? Será que não temos, tanto em França como noutros países, mais precariedade? Quanto mais avançam estas reformas, mais se dá àqueles que já têm muito, e os outros ficam sem nada para partilhar".

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