Volvo Ocean Race: Tripulações competem e sensibilizam para a poluição nos oceanos

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De  Michel Santos
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Atletas da regata de circum-navegação têm recolhido amostras de água para medir a disseminação de microplásticos

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É o um dos lugares mais remotos do mundo, o Ponto Nemo entre a Nova Zelândia e a América do Sul.

Mas, mesmo no lugar mais distante da terra não há como escapar do flagelo do plástico.

"Temos um pedaço de plástico transparente no filtro do motor da entrada de água, o que é um pouco preocupante", refere Liz Wardly, do Turn on Tide on Plastic.

Os atletas, que competem na regata de circum-navegação Volvo Ocean Race, têm recolhido amostras de água, no quadro de uma investigação para medir a disseminação de microplásticos.

Os filtros captam partículas que são, posteriormente, analisadas num laboratório na Alemanha.

Os microplásticos incluem resíduos plásticos quebrados, fibras sintéticas de roupas e substâncias encontradas nalguns cosméticos.

Sabe-se que prejudicam a vida marinha e acabam na cadeia alimentar.

"Mesmo se eu colocar uma garrafa de plástico no rio Tamisa, talvez encontre microplásticos desta garrafa na África do Sul", diz Soren Gutekunst, do Instituto Geomar para Pesquisa do Oceano.

Os velhos lobos-do-mar, que dão a volta ao mundo, esperam que o seu trabalho ajude a mudar o comportamento das pessoas e inverta a maré de plástico.

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