A sessão com o presidente-executivo de Facebook, em Bruxelas, na terça-feira, soube a pouco: as perguntas dos eurodeputados ocuparam 44 minutos, restando 26 minutos para as respostas de Mark Zuckerberg.
A sessão com o presidente-executivo de Facebook, no Parlamento Europeu, em Bruxelas, na terça-feira, "soube a pouco": as perguntas dos eurodeputados ocuparam 44 minutos, restando 26 minutos para as respostas de Mark Zuckerberg.
Instalada a polémica sobre o formato da audição, o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, argumentou, quarta-feira, que "Zuckerberg é um cidadão norte-americano e por isso estava obrigado a falar no parlamento do seu país".
"Não estava obrigado a vir ao Parlamento Europeu mas veio e, ontem, pediu desculpas perante o Parlamento Europeu", acrescentou, durante uma conferência de imprensa.
O partido europeu dos Verdes disse que Tajani "facilitou a vida" a Zuckerberg, que tinha sido convocado para explicar o uso indevido de dados privados dos utilizadores da plataforma digital.
O líder dos liberais, Guy Verhofstadt, também considerou que o "formato foi desapropriado" porque permitiu ao fundador do Facebook evitar responder a certas perguntas.
O eurodeputado belga diz esperar pelas explicações por escrito e audições com outros funcionários do Facebook prometidas por Mark Zuckerberg, que, por seu lado, disse querer continuar a colaborar com o Parlamento Europeu.