Na sexta-feira, os irlandeses vão decidir se revogam a emenda da Constituição que permitiria ao Governo mudar a lei da interrupção voluntária da gravidez, que agora é ilegal, a menos que a mulher corra perigo de vida.
A campanha pelo "Não" tem sido criticada, depois de ter dito que apenas a lei existente protege os bebés com síndrome de Down do aborto.
Darach Ó Séaghdha, pai de uma criança com síndrome de down, diz não ter gostado da maneira como estas crianças foram retratadas. "A ênfase nas crianças que têm uma aparência vulnerável e nas pessoas com síndrome de Down enquanto vítimas não ajuda. Eu e outros pais pensamos que não ajuda que as nossas crianças só sejam vistas neste contexto. Gostaria que pudessem ver mais crianças como o meu filho em desenhos animados e programas televisivos", explicou.
Se o "Sim" vencer, a legislação proposta permitirá o aborto a pedido da mulher até às 12 semanas de gravidez, sujeito a regulação médica.