Macron e Putin, os conciliadores do Fórum Económico Mundial

O presidente francês, Emmanuel Macron, mostrou-se conciliador perante o homólogo russo, Emmanuel Macron. durante o Fórum Económico Mundial, em São Petersburgo, na Federação Russa.
A França foi, tal como o Japão, convidada de honra este ano.
Macron disse que era importante voltar as costas ao que separa a Rússia da Europa, apesar das tensões atuais e ultrapassar 25 anos do que descreveu como "incompreensões."
"Acredito muito profundamente que a Rússia e a sua história e o seu destino se relacionam com a Europa," disse o presidente francês.
O mesmo tom foi adotado por Vladimir Putin.
O presidente russo referiu, várias vezes, a necessidade de manter um diálogo, sobretudo nos temas que parecem afastar Moscovo e Bruxelas.
"Há muitos problemas que vão surgindo, mas estamos prontos para abordá-los e para manter um diálogo em várias direções, que penso que há muito que é devido," disse Putin.
"Os passos que discutimos aqui, relativamente à Coreia do Norte e ao Irão, parecem afastar-nos, mas temos de continuar com o debate."
Os problemas por agora, parecem acumular-se. O Governo holandês acusou esta semana a Rússia de responsabilidade direta no acidente com o voo MH17 da Malaysia Airlines, abatido por um míssil no leste da Ucrânia.
A acusação dos Países Baixos surge depois de apresentadas as conclusões de um relatório elaborado por uma equipa de investigadores internacionais, para o qual contribuiram também peritos australianos.