As autoridades confirmam 15 mortos no país africano. Só na capital, foram registados cerca de 500 casos.
As autoridades namibianas confirmaram a morte de 15 pessoas por um surto de hepatite E. Quase todas as vítimas eram da região de Windhoek a capital do país africano, sendo a última da região de Omusati, na fronteira com Angola. Encontrava-se internada no Hospital Estatal de Oshakati.
A maioria dos casos tinha sido registada no centro da Namíbia - cerca de 500 casos na região de Windhoek, a maioria dos quais, em bairros de lata, mas também nos distritos de Havana, Goreangab, Hakahana e Greewell.
No norte, foram detetados também dezenas de casos de pessoas com os sintomas da doença - cerca de 40 permanecem observação e 10 casos estão já confirmados.
De acordo com o jornal The Namibian, a nova epidemia fica a dever-se ao Festival de Omagongo, que teve lugar em Tsandi, na região de Omusati, no fim-de-semana passado.
A hepatite E transmite-se através da água e dá-se em contextos de falta de higiene, muitas vezes em lugares sem estruturas de saneamento adequados. É mais comuns em países da Ásia meridional.
Entre os sintomas da hepatite E encontram-se a cor amarelada da pele, a urina escura, anorexia e sinais de cansaço extremo.
Em janeiro deste ano, o presidente da Câmara de Windhoek, Muesee Kazapua, anunciou investimentos para lutar contra um surto de hepatite E.